10 janeiro 2007

despedidas

a cidade está lá, sempre. aquelas ruas também. as horas acabam-se e repetem-se. existo eu e existes tu.
são momentos. são nossos.
as nossas divagações por ela, a cidade. de noite ou de dia, com ou sem trânsito, com as mãoes quentes ou frias.
ela, a cidade, já se habituou a ver, por vezes, estes nossos momentos, abraçados pelas palavras e pelo silêncio.

no final existem momentos.
e despedidas ao nascer e ao por do sol...

[janeiro 2007]